Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

Defeitos todos temos...

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi feita em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser "rachado", o vaso falou com a senhora durante o caminho: " Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho faz perder metade da água durante o caminho até sua casa..."

A velhinha sorriu:

" Você reparou que lindas flores tem somente do seu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.

Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa."

 

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.

É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.


Portanto, meu " defeituoso" amigo, tenha um bom dia e lembre de regar as flores do seu lado do caminho...

 

Falcão Sossegado

 

Publicado por Falcão Sossegado às 00:00

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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

A Esperança...

Era um dia de Inverno…sem chuva, mas frio!

Numa casa,no alto de uma montanha, onde reinava o silêncio ouvia-se simplesmente o queimar de quatro velas…

Existia tanto silêncio que se podia ouvir as conversa que as velas tinham…

A primeira vela disse:
- Eu sou a Paz !
Apesar da minha luz as pessoas não conseguem manter-me acesa. portanto, acho que vou apagar.


E diminuindo tão devagarinho, que acabou por se apagar totalmente

 

A segunda vela disse:

- Eu chamo-me ! Infelizmente sou muito supérflua.
As pessoas não querem saber de mim.
Não faz sentido continuar a arder…


Ao terminar de falar, um vento suave passou por ela, e apagou-se.·


Baixinho e triste a terceira vela manifestou-se:
- Eu sou o Amor ! E estou a ficar sem forças para me manter acesa…
As pessoas deixam-me de lado, só conseguem ver-se a sim proprias, esquecem-se até daqueles que os amam e estão á sua volta

E sem esperar a vela do Amor apagou-se.


De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas.
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.
Ao dizer isto a criança triste começou a chorar.

 

Então, a quarta vela falou:
- Não tenha medo criança. Enquanto eu queimar, podemos acender as outras velas.
Eu sou a Esperança...
A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras que se tinham apagado...

 

Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de ti...

 

Falcão Sossegado

Publicado por Falcão Sossegado às 22:12

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Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008

Olhar as Estrelas...

Hoje vi o céu azul, vi as nuvens, vi as estrelas, mas será que é necessário tanto para perceber que estou vivo, que posso mudar a minha sina a qualquer momento, sei que tenho força suficiente para escalar o topo das montanhas, que posso nadar até ao infinito do oceano azul, que posso até voar, mas qualquer pessoa pode fazê-lo só precisa de ter vontade.

Mas é preciso tanto para que o ser humano também se aperceba que existe uma imensidão de coisas para descobrir e explorar, e em vês de fazer algo para melhorar, não; cada vês mais se vê os ataques agressivos ao nosso planeta, o horror das guerras sem fim à vista, a fome, as divergências raciais e sociais… é humilhante a sociedade em que vivemos.

É tão bom quando somos pequenos e não nos apercebemos do que realmente se passa à nossa volta.

Hoje sinceramente, sinto a falta de ser criança, faz-me falta aqueles momentos do “faz de conta”, sim; daqueles pensamentos de fantasia em que o mundo era sempre cor-de-rosa onde tudo era bom e não existia o mal. Sim, sinto falta de brincar e sonhar, de crer e fazer, de ser e aprender.

Possa… como é possível que o homem à medida que cresce se esqueça que estes momentos fizeram parte dele e que apenas ele se acomodou à sua rotina diária e deixou de sonhar como uma criança.

Mas mesmo assim, hoje não me arrependo da vida que levo, tenho vindo a aprender que a vida é feita de momentos, momentos esses que eu quero vivê-los ao máximo e se possível que sejam inesquecíveis, hoje acredito que tudo é possível e que posso voltar a sonhar mas não queria acordar, porque hoje faço o que gosto, estou com quem quero, sim são aqueles que me conhecem realmente como eu sou. Quero voltar a relaxar simplesmente para olhar as estrelas e acreditar, que existe alguém neste mesmo momento que poderá estar a quilómetros de distância, mas que também está a ver o mesmo brilho inconstante das estrelas, de certeza que está a ver esta lua maravilhosa em sua grandeza e perfeição. Como é possível serem poucos aqueles que adoram olhar as estrelas...

 

 

Será que daqui a 10 ou 20 anos ainda terei tempo e coragem para revirar o meu olhar para o céu e olhar as estrelas?

 

Autor:

Eu mesmo

 

 

Falcão Sossegado

Sinto-me: ...a voar entre as estrelas...
Música: Enya - On your Shore
Publicado por Falcão Sossegado às 01:50

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