Domingo, 27 de Janeiro de 2008

Ovo de Galo ???

Uma galinha põe um ovo de meio quilo.

Jornais, televisão, repórteres....todos atrás da galinha.



- Como conseguiu esta façanha, Sr ª Galinha?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Pôr um ovo de um quilo!


Então as atenções voltam-se para o galo ...




- Como conseguiram tal façanha, Sr. Galo?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Partir os cornos ao Peru!!!!


 

Publicado por Falcão Sossegado às 19:10

Link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008

O Senhor Palha...

O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos.
Era tão pobre que só tinha a roupa que trazia vestida.
Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha.
Era por isso as pessoas chamavam-lhe Sr. Palha.
Todos os dia o Sr. Palha ia rezar ao templo.
Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar       “a primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande fortuna”.
Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava vazio.
Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluiu que tinha sonhado.
Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua.
Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do tempo até à rua.
Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada resolveu guarda-lo.

E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha.
Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da sua cabeça.
Tentou espantá-la, mas não adiantou.

A libélula continuava à volta dele.
Então pensou "está bem, se não queres ir embora então fica comigo".
Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela e continuou a descer a rua.
A caminho do mercado, encontrou uma florista com o filhinho.
Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou:
- Mãe, dá-me uma libélula? Por favor!
Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula no fiapo
- É muita bondade sua! - disse a florista -
- Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa.

O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa.
Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos.
Parecia tão infeliz que o Sr Palha lhe perguntou o que havia acontecido.
- Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer
- Também sou pobre.
Não tenho nada de valor, mas se quiseres podes dar-lhe esta rosa.
O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa.
- Fique com estas três laranjas, por favor.
É só o que posso dar em troca.
O Sr Palha continuou, levando as três suculentas laranjas.
A seguir encontrou um mascate, ofegante:
- Estou puxando a carroça desde manhã.
Estou com tanta sede que acho que vou desmaiar.
- Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar com estas três laranjas.
O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da mais fina seda ao Sr Palha.
- O senhor é muito bondoso.
- Por favor, aceite esta seda em troca.

E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de seda debaixo do braço.
Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa carruagem.
A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha.

- Onde arranjou essa seda?
- É justamente o que estava à procura.
-
Hoje é o aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real.
- Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta seda.
- O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo.
- Por favor aceite esta jóia em troca.

A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol.
Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro comprou uma plantação de arroz.
Trabalhou muito, arou, semeou e colheu.
Todos os anos a plantação produzia mais arroz.
Em pouco tempo o Sr Palha ficou rico.
Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam.


Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha.


Mas não terá sido com a generosidade?

Falcão Sossegado
Publicado por Falcão Sossegado às 23:48

Link do post | Comentar | Ver comentários (1) | Adicionar aos favoritos
Terça-feira, 15 de Janeiro de 2008

No fundo do poço...

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá.
O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito.
Os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!


Se você estiver "lá em baixo" sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo desta história.

Não aceite a terra que jogarem sobre você, sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais jogarem, mais você vai subindo, subindo, subindo...

Falcão Sossegado
Publicado por Falcão Sossegado às 21:14

Link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos
Segunda-feira, 7 de Janeiro de 2008

Uma simples criança que calou o mundo durante 5 minutos



Uma criança que fala sem medo, porque tem mais medo do futuro que virão a ter os seus filhos que todas as pressões que possa sofrer hoje para não voltar a falar assim.
Este é o futuro dos nossos filhos sem dúvida .... ainda existe alguma dúvida????
Deveriamos repassar este filme por todos os nossos contactos vezes sem conta .... talvez mudássemos a nossa maneira de agir
.


 

Falcão Sossegado

Publicado por Falcão Sossegado às 19:09

Link do post | Comentar | Ver comentários (1) | Adicionar aos favoritos
Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008

Realidade Cruel

Entrei apressado e com muita fome no restaurante.
Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planeara minha viagem de férias, coisas que há tempos que não sei o que são.

Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.

Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail.
Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas. Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.

- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.
Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?

Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora.
O peso na consciência, impedem-me de o dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.
Então sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor o que está fazer?
- Estou a ler uns e-mail.
- O que são e-mail?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses):
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Senhor, você tem Internet?
- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.

- Que bom isso. Gostei!

- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Tens computador?! - exclamei eu!!!
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual.
A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia.

Isto é virtual não é senhor???

Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado.
Esperei que o menino acabasse de literalmente “devorar” o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um “Brigado senhor, você é muito simpático!

Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos!

Agora, tem duas escolhas...

1.-Partilhas este momento com os amigos e amigas.
ou então...
2.-Lês, fingindo que não foste tocado por ela!!!

Como podes ver, escolhi a nº1.

Li, por aí e resolvi partilhar convosco!!!

Falcão Sossegado
Publicado por Falcão Sossegado às 00:17

Link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

@Eu mesmo...

@Pesquisar neste blog...

 

@Fevereiro 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28

@Palavritas Actuais...

@ Ouve apenas o meu olhar.....

@ Reserbem tudo, carago...

@ São Gonçalo de Gaia 2011

@ A Diferença entre o Paraí...

@ “A Vaquinha”

@ Um Escuteiro pode realmen...

@ No planalto da Zambujeira...

@ A minha História Perdida....

@ Marés Vivas 2009...

@ Voar... para me libertar....

@ Busco na simplicidade...

@ No meu sossego...

@ O Galo Angustiado

@ O Lenhador e a Raposa...

@ A BOMBA D'ÁGUA

@ Pato ou Cisne ???

@ Acreditar e Agir...

@ São Gonçalo sai à rua, pa...

@ Feliz Ano Novo de 2009

@ Com vontade de escrever.....

@Há muito Tempo...

@ Fevereiro 2013

@ Março 2011

@ Janeiro 2011

@ Julho 2010

@ Outubro 2009

@ Agosto 2009

@ Julho 2009

@ Abril 2009

@ Março 2009

@ Fevereiro 2009

@ Janeiro 2009

@ Dezembro 2008

@ Novembro 2008

@ Outubro 2008

@ Setembro 2008

@ Agosto 2008

@ Maio 2008

@ Fevereiro 2008

@ Janeiro 2008

@ Dezembro 2007

@ Novembro 2007

@ Outubro 2007

@ Setembro 2007

@Links...

@Navegando na Web...

@ Um Sonho de Menino... Che...

@ Perdi-te e (não) te encon...

@ O Piaçabeiro Mor avança m...

@ Há concerteza milhares de...

@ Escuteiros

@ " ... escuteiro uma vez.....

@Subscrever feeds

blogs SAPO
Em destaque no SAPO Blogs
pub